Atualize a sua Constituição

13 de janeiro de 2016 § Deixe um comentário

É proibido se reunir em local pública, se manifestar ou lutar por qualquer outro direito civil.

Na Copa 2014 foi assim. Agora, não podemos reivindicar mais nada que não seja atrelado aos interesses de um partido. Toda essa opressão é a maneira que eles encontraram pra tentar manter a nossa agonizante “democracia” representativa.

via Jornalistas Livres Leia a matéria: Da ratoeira armada pelo Alckmin, ninguém escapou

NÃO TEVE COPA E NÃO VAI TER OLIMPÍADAS

1 de setembro de 2014 § Deixe um comentário

O governo rouba e faz merda, mas a culpa é sempre do povo. Nós avisamos “Não vai ter Copa!”, riram da gente, mas em termos econômicos não teve. Apenas meia dúzia de corruptos dos governos federal e estaduais junto com alguns empresários e bancos viram lucro nessa competição.

Geraldo Alckmin é um grande exemplo de incompetência e vexame nessa Copa. Ele gastou R$ 35 milhões em blindados com canhões de água para conter manifestações sendo que nem tem água em São Paulo. E tem gente querendo reeleger ele.

Veja aqui a notícia completa e o depoimento do Ministro da Economia Guido Mantega

Hino à rua

12 de junho de 2014 § Deixe um comentário

LIBERDADE AO MOVIMENTO PASSE LIVRE

25 de maio de 2014 § Deixe um comentário

Três integrantes do MOVIMENTO PASSE LIVRE foram presos injustamente em Goiânia.

Segundo informações, a denúncia partiu da própria empresa de transporte coletivo. Trata-se de uma ação capitaneada pela recém-formada Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) de Goiás, mas há indícios de que a operação (batizada de R$2,80) conte também com a participação da ABIN – Agência Brasileira de Inteligência e a Polícia Federal.

Ao que tudo indica, integrantes do MOVIMENTO PASSE LIVRE do Brasil inteiro estão sendo investigados pela ABIN. O pessoal de Goiânia está refém dessa “investigação” com seus meios de comunicação e redes sociais grampeados.

Eles foram presos às 5h da manhã de 23/05/2014 e vão ficar 10 dias na Casa de Prisão Provisória!

Vamos nos mobilizar e não deixar essa injustiça passar em branco. Divulgue ao máximo para os seus contatos. O povo unido, jamais será vencido. Contra a criminalização dos movimentos sociais.

Mais informações:
Passa Palavra http://passapalavra.info/2014/05/95466
ANA http://noticiasanarquistas.noblogs.org/

MPL-goiania

ESTADO DE EXCEÇÃO EM GOIÁS

24 de maio de 2014 § Deixe um comentário

MPL-goiania-facebook

nota oficial do Projeto de Pesquisas Proluta

O Programa de Pesquisa sobre Ativismo em Perspectiva Comparada – PROLUTA da Universidade Federal de Goiás – UFG manifesta o seu repúdio e a sua indignação diante dos atos infensos à democracia e ao respeito aos direitos civis perpetrados pelo Poder Público – Executivo, Ministério Público e Judiciário – do Estado de Goiás, contra quatro estudantes aderentes a protestos pacíficos em favor da redução das tarifas de ônibus na capital do estado.

Às seis horas da manhã de 23 de maio de 2014, autoridades da Polícia Civil do Estado de Goiás deflagraram uma operação denominada “2,80”, cujo escopo fora reprimir ativistas pacíficos que atuam em favor do respeito ao mandamento legal da modicidade das tarifas do serviço público de transporte urbano. Quatro estudantes, com idades entre 18 e 19 anos, tiveram suas casas invadidas, em cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva expedidos pela 7a Vara Criminal de Goiânia. Um desses jovens, Ian Caetano de Oliveira, é pesquisador do Proluta e conhecido nacionalmente por sua disciplina, seriedade e aptidão acadêmica.

Os estudantes tiveram suas moradias devassadas pelos policiais e, dentre outros elementos supostamente indiciários quanto à prática de crimes, viram obras científicas, a exemplo do livro “Cidades Rebeldes”, publicado pela renomada editora Boitempo, serem apreendidos. Em seguida, foram algemados, em desrespeito à Súmula Vinculante STF no. 11, e conduzidos a uma delegacia especializada em repressão ao crime organizado, de onde seguiram para um presídio comum, onde se encontram até o presente.

O Inquérito que fundamenta a prisão preventiva dos estudantes é kafkiano. Não há qualquer indício de autoria de nenhuma prática delituosa por parte dos jovens, senão algumas compilações de panfletos e textos em favor de mudanças na política tarifária do transporte público, extraídas de redes sociais. Há, de outro modo, alusões à “subversividade” de suas práticas e descrição da Frente de Luta contra o Aumento da Tarifa de Ônibus como “organização criminosa”. Sim, em 2014 jovens estudantes estão em um presídio, sem qualquer perspectiva de liberação, apenas por terem participado, pacificamente, de algumas manifestações.

O Proluta responsabiliza os Poderes Executivo e Judiciário do Estado de Goiás, além do Ministério Público, por criminalizarem o exercício dos direitos civis e da contestação pública, além de implementarem, nesta unidade federativa, um estado de exceção. Exigimos a imediata soltura dos estudantes, em respeito à ordem constitucional e democrática aqui rompida a partir dos lamentáveis episódios ontem ocorridos.”
Goiânia, 24 de maio de 2014.

Desligue a TV e leia isso – sobre a manifestação em SP dia 15/05/2014

16 de maio de 2014 § Deixe um comentário

[GAPP NEWS] UM BALANÇO DO ATO DE 15/05, O 7o. ATO “SE NÃO TIVER DIREITOS ‪#‎NAOVAITERCOPA‬”

5 hospitalizados, 30 detidos, e tudo por ação arbitrária da PM.

O ato começou muito bem. Foi um ato unificado de vários grupos, várias pautas, diversas intervenções artísticas preparadas, ensaiadas, estudadas…. mas não chegamos a ver.

O ato, que partiu da praça do ciclista e avançava pela Consolação, foi interrompido violentamente por um ataque da PM apenas duas quadras depois. Os soldados não pouparam arsenal, disparando granadas nos pés de manifestantes e jornalistas bem na frente do ato.

Resultado? Atendemos 5 vítimas (estimamos ser mais, mas não conseguimos chegar até elas), e todas elas precisaram ser hospitalizadas. O curioso? Três jornalistas, da grande mídia, feridos. Um pé fraturado, duas pernas dilaceradas por estilhaços de bomba de efeito moral. O tênis aberto que vocês vêem na foto é o efeito da bomba que fraturou o pé do jornalista. Mais dois manifestantes com ferimentos similares.

A PM continuou a jogar bombas e disparar balas de borracha mesmo no local do atendimento dos nossos socorristas, que fizeram um cordão humano em volta da vítima mais grave, a de fratura.

Aí encontramos um novo tipo de descaso do Estado. Até então o recorde de chegada de uma ambulância chamada por nós em manifestações era de 52 minutos (inaceitável), mas hoje ao ligarmos para o 193 os bombeiros simplesmente informaram que “o resgate não vai mais até manifestações”. Quando insistimos, implorando ao telefone, a resposta foi “falem com a PM no local”. Bom, a PM no local nos ignorou sumariamente e continuou atirando nos manifestantes e por isso CARREGAMOS DUAS DAS VÍTIMAS até o HC, desde a metade da consolação. Apenas a fratura não poderíamos mover, e após várias tentativas em vão de parar alguns táxis, finalmente um oficial da PM aparece, e sob nossas exigências e câmeras ligadas chamou uma viatura, e levou o ferido para o hospital.

Não dá mais. Precisamos de uma ambulância. O estado agora se recusa a enviar socorro para suas próprias vítimas.

Uma nota: quando nos apresentamos no início do ato para uma representante do coletivo “Comitê Popular da Copa”, e oferecemos nosso socorro e um telefone para que nos contactassem em caso de vítima, a resposta dela foi “não, obrigado, não quero. Temos nossos próprios socorristas” e se virou. Bom, quem estava lá na hora H, quem não correu, e enfrentou as bombas para socorrer, fomos nós. Havia um membro da comissão de segurança do ato que auxiliou no socorro do jornalista fraturado, de forma solícita e companheira, e é desse tipo de atitude e união que precisamos. Espero que essa atitude dele seja a regra, e a atitude da representante anterior uma exceção. Precisamos de união, o inimigo é o Estado.

‪#‎ALUTANAOACABOU‬

PRÓXIMO ATO “SE NÃO TIVER DIREITOS #NAOVAITERCOPA”: https://www.facebook.com/events/1417199508553942/?_rdr

VEJA AS FOTOS DO GAPP ABAIXO

Segundo Grande Ato Contra a Copa 22/02/2014

24 de fevereiro de 2014 § Deixe um comentário

Neste segundo ato contra a copa do mundo, convocado por diversos movimentos autonomistas reuniram-se cerca de três a quatro mil manifestantes, o ato corria pacificamente até que o batalhão ninja da PM sem nem um motivo começou a agredir manifestantes, fotógrafos, mídias independentes e corporativistas, a repressão foi dura e covarde, ninguém esperava o que eles fizeram. prenderam arbitrariamente 230 pessoas, dentre elas estavam advogados, mídias,e manifestantes, diversos feridos entre eles um ativista do GAAP, dois fotografo ativistas um que teve fraturas na cabeças e outro que quebrou o joelho. O alvo dessa vez foi claramente a mídia no intuito de esconder a repressão por parte da PM. #nãovaitercopa

Violência policial na manifestação de 22/02/2014 em São Paulo

24 de fevereiro de 2014 § Deixe um comentário

Violência policial e desrespeito aos direitos fundamentais do cidadão. Escancarou a ditadura, não vai ter Copa.

Agora, para continuarmos a luta contra o autoritarismo é preciso DESCENTRALIZAR ainda mais os protestos. Cada cidade deve fazer o seu protesto. Assim, divide-se as forças de repressão. E o que deixa político e polícia como barata tonta é a descentralização. Eles mobilizam suas forças para os locais de protesto, mas o povo está em toda parte, quero ver se eles conseguem, assim como nós, estar em toda parte. Esse foi o segredo do sucesso das manifestações de 2013. Precisamos continuar firmes, a luta está apenas começando.

“Estávamos todos apavorados”, relato da manifestação de 22/02/2014 em São Paulo

24 de fevereiro de 2014 § Deixe um comentário

Márcio Moretto, professor da USP que foi preso no protesto de ontem, relata sua experiência no cerco policial e na delegacia

Apesar do contingente enorme da polícia (quase um policial por manifestante), o clima era bem leve até passarmos ao lado do metrô Anhangabau. Do fim da marcha, pude observar que a estreita rua Xavier de Toledo era o local combinado para a ação repentina da polícia. Enfurecidos, eles gritavam e batiam com seus cassetetes em todos os manifestantes que podiam. Não fui atingido, mas muitos não tiveram a mesma sorte e soube de pelo menos um caso de braço quebrado.

Manifestantes são presos em ato contra a Copa, em São Paulo. / BOSCO MARTÍN

Em poucos segundos o nosso grupo, que se distinguia dos demais apenas por estarmos no fim da marcha, fomos cercados e, como na foto, forçados a nos sentar. Estávamos todos apavorados, inclusive boa parte do contingente policial. Uma pessoa sangrava muito. Desesperadamente gritamos por uma ambulância até que ele fosse encaminhado para receber cuidados médicos.

Passado o furor teatral da polícia e nosso desespero com os feridos, sem resistência assistimos humilhados a pessoas ser algemadas e isoladas por estarem de máscara de oxigênio, de preto, com mochila e com câmeras (como o jornalista da Folha que fez esse vídeo). Durante esse processo, que durou pelo menos uma hora, decidi conhecer as pessoas que estavam sentadas em volta de mim para quebrar um pouco o clima de pânico: um senhor branco de quase setenta anos me contou histórias de 1968; duas amigas negras que há muito não se viam e haviam se encontrado na manifestação me ajudaram a achar o sapato que eu perdera na confusão; e um casal de estudantes dividiu seu guarda-chuva comigo quando a chuva apertou. Depois de separarem os “de preto”, os demais foram conduzidos um por um para um ônibus da PM. Antes de nós, havia apenas um rapaz no ônibus que passava muito mal (crise de asma aparentemente).

Além de mim, das duas amigas e do casal, havia três menores, uma professora e muitos estudantes num total de 34 pessoas. De dentro do ônibus assistimos à ação truculenta da polícia em frente ao metrô com direito a muitos gritos e bombas de gás lacrimogênio. Quando partimos fomos informados que iríamos para o 78° DP, mas acabamos indo para o 8° com uma parada estranha de pelo menos vinte minutos no 1°. Nessa parada, um rapaz com síndrome do pânico pediu para sair: “Agora você tem síndrome do pânico, mas na hora de jogar pedra em PM nada”, zombou o policial que o socorreu fazendo uma acusação falsa e sem qualquer fundamento. Escondido consegui falar com amigos que divulgaram o caso na internet e tiveram de passear pelos três DP até me encontrarem no oitavo.

Chegando lá esperamos outros bons minutos até sermos “qualificados”. Assinamos um documento com nossos dados pessoais e um espaço em branco onde deveria estar relatada nossa “versão dos fatos”. Perguntei o que seria colocado ali e, depois de informado que não colheriam nossa versão, rasurei o espaço. Fui repreendido pela rasura, mas liberado em seguida, como todos encaminhados para aquele DP. Não sei exatamente por que fui ao ato. Talvez indignação com as remoções, com a ação truculenta da polícia na última manifestação, com o contraste entre a enorme preocupação do estado com a Copa e o total descaso com a Escola de Artes, Ciências e Humanidades, onde dou aula, talvez um pouco de curiosidade, mas acho que o mais honesto é dizer que fui por que tinha o direito de ir.

Na manifestação de 25 de janeiro, mais de 100 pessoas foram detidas e muitas delas foram intimadas a comparecer no DP no horário desta. Sentia que estava no ato por tantas dessas pessoas que tiveram negado seu direito de se manifestar. Desta vez foram 260 detidos. A imensa maioria, como eu, sem nenhuma acusação. Me pergunto se, mesmo sem acusação, teremos negado nosso direito de nos manifestar. Parece que só vai ter Copa se não houver direitos.

Fonte: El País

Retrospectiva Coletivo Mariachi

17 de fevereiro de 2014 § Deixe um comentário

Emocionante o trabalho do Coletivo Mariachi. Deixa o trabalho manipulador da grande imprensa no chinelo.

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